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Avaliação do polêmico GTA 4 – o grande de 2008
















A série Grand Theft Auto (GTA) foi um divisor de águas para os games. O motivo eram os chamados mapas abertos, em que os gamers podiam circular livremente pelo jogo e ganhavam maior liberdade para definir as ações do avatar. A idéia foi copiada por inúmeros outros produtos e retorna agora, mais aperfeiçoada do que nunca, no polêmico GTA 4.

No novo título da Rockstar Games, o usuário será Niko Bellic, um imigrante croata que se muda para Liberty City, cidade inspirada em Nova York, com o objetivo de encontrar o "sonho americano". O personagem viaja atraído pelo convite de seu primo Roman, que mentia viver em uma mansão, ter carros esportivos e várias namoradas. Mas a realidade é outra. Roman está cheio de dívidas, gerencia um negócio de táxi falido e mora em uma espelunca.
















A idéia do personagem imigrante foi uma grande sacada. Ao mesmo tempo em que o jogador se adapta aos cenários e comandos, Niko vai se enturmando na cidade. Aliás, GTA 4 deu uma grande importância para as relações pessoais. Com um telefone celular, o protagonista mantém contato constante com os demais personagens, seja para combinar trabalho ou marcar algum encontro.

Mas você deve estar se perguntando: onde está a polêmica do jogo? O croata é um cara durão e, aos poucos, vai se envolvendo com figuras barra-pesada da cidade como Mikhail Faustin e Little Jacob. Logo, receberá tarefas como roubos e assassinatos. Muitos personagens também se revelam usuários de drogas.

Embora o produto da Rockstar tenha muitos detalhes realistas, não é inteiramente compatível com o mundo verdadeiro. Caso Niko seja capturado pela polícia ou morto, amanhecerá no dia seguinte na porta da delegacia ou do hospital, respectivamente. Para recuperar a energia, basta comer um cachorro quente ou fazer qualquer outro lanche pelas ruas. O fator tempo também não é determinante para a história. Tanto faz se o jogador fizer alguma missão durante a tarde ou a madrugada.

Roubar um carro também não é mais tão fácil como nos jogos anteriores: o alarme soará quando Niko quebrar o vidro. Mas a direção, as perseguições e as batidas estão mais legais do que nunca. É quase um Need For Speed.
















Em Liberty City, o jogador poderá explorar diversas possibilidades, como andar de trem, comprar roupas ou ir a clubes de strippers. O mais legal é usar a cidade para partidas multiplayer com outros jogadores. Tudo isso, e muito mais, tornam Grand Theft Auto 4 um dos maiores lançamentos da história dos games.

Ficha técnica:

Game: Grand Theft Auto 4

Preço:
R$ 229,90

Gênero: aventura

Empresas: Rockstar Games, Take Two e NC Games

Plataformas: PlayStation 3 e Xbox 360

Site: www.rockstargames.com/IV

Avaliação

Gráfico: Ótimo

Jogabilidade: Ótimo

Som: Ótimo

Diversão: Ótimo

Inovação: Ótimo



Nova York digital

Os gráficos de GTA 4 nem são tão magníficos. O que impressiona é a recriação digital e os detalhes de Liberty City. A metrópole é inspirada em Nova York, que teve seis distritos renomeados na cidade virtual: Algonquin (Manhattan), Bronker (Brooklin), Dukes (Queens), Bohan (Bronx) e Alderney (New Jersey).

A cidade é incrivelmente "viva". Se chover, por exemplo, as pessoas que estão nas ruas procuram abrigo ou usam guarda- chuvas.










Trilha sonora
A trilha sonora também colabora para grandeza do título. O jogador pode ouvir todos os tipos de música nas 18 estações de rádio presentes no jogo. São mais de 200 canções disponíveis. O interessante é que pode-se obter informações sobre qualquer música que estiver no game, pelo site amazon.com.

Campeão de vendas
Anunciado em outdoors gigantes na ruas das cidades americanas, GTA 4 bateu todos os recordes de vendas. A Take Two anunciou que o título vendeu 3,6 milhões de unidades em todo mundo no primeiro dia, rendendo US$ 310 milhões. Para comparar, o antigo recordista – Halo 3 – arrecadou US$ 170 milhões nas primeiras 24 horas.

Nos dois casos, o valor supera os ganhos, em um só dia, de filmes campeões de bilheteria como Homem-Aranha 3.

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